Defesa de Milosevic adiada <em>sine die</em>
A defesa do ex-presidente da extinta Jugoslávia, Slobodan Milosevic, que esta semana devia ter início no Tribunal Penal Internacional (TPI) de Haia, foi adiada sine die devido às condições de saúde do réu.
Ao começar a audiência, na segunda-feira, o presidente do tribunal, Patrick Robinson, leu um relatório médico informando que Milosevic «deve permanecer em repouso absoluto» devido à sua «tensão arterial extremamente alta» e problemas cardiovasculares. Por este motivo, os magistrados decidiram rever «radicalmente» as condições do julgamento de Milosevic.
Acusado de «crimes de guerra e genocídio», o antigo dirigente sérvio optou por fazer a sua própria defesa, o que implica a sua constante presença em tribunal.
Milosevic, que desde o início do julgamento, em Fevereiro de 2002, pôs em causa a competência do TPI, considerando-o ilegal, apresentou aos juizes uma lista entre 1300 e 1400 nomes, e pediu que se exija a comparência dos dirigentes ocidentais incluídos nessa relação.
Entre os nomes apontados por Milosevic conta-se o do ex-presidente dos EUA, Bill Clinton, o primeiro-ministro britânico e o chanceler alemão, Gerhard Schroeder. Milosevic propõe-se interrogar todas as testemunhas chamadas a depor, pelo que pediu ao tribunal que em vez dos 150 dias previstos para o efeito, lhe fossem concedidos 300 dias, tal como à acusação. O pedido foi rejeitado, tendo o tribunal decidido que as declarações dos que não puderem depor sejam apresentadas por escrito.
A única concessão feita ao arguido foi a de lhe conceder quatro horas, em vez de duas, para a introdução e apresentação da sua defesa, mas as condições de saúde do acusado acabaram por forçar o adiamento do processo. Recorda-se que o tribunal teve de nomear recentemente um novo juiz em substituição do britânico Richard May, que se retirou por motivos de saúde e faleceu a semana passada.
Ao começar a audiência, na segunda-feira, o presidente do tribunal, Patrick Robinson, leu um relatório médico informando que Milosevic «deve permanecer em repouso absoluto» devido à sua «tensão arterial extremamente alta» e problemas cardiovasculares. Por este motivo, os magistrados decidiram rever «radicalmente» as condições do julgamento de Milosevic.
Acusado de «crimes de guerra e genocídio», o antigo dirigente sérvio optou por fazer a sua própria defesa, o que implica a sua constante presença em tribunal.
Milosevic, que desde o início do julgamento, em Fevereiro de 2002, pôs em causa a competência do TPI, considerando-o ilegal, apresentou aos juizes uma lista entre 1300 e 1400 nomes, e pediu que se exija a comparência dos dirigentes ocidentais incluídos nessa relação.
Entre os nomes apontados por Milosevic conta-se o do ex-presidente dos EUA, Bill Clinton, o primeiro-ministro britânico e o chanceler alemão, Gerhard Schroeder. Milosevic propõe-se interrogar todas as testemunhas chamadas a depor, pelo que pediu ao tribunal que em vez dos 150 dias previstos para o efeito, lhe fossem concedidos 300 dias, tal como à acusação. O pedido foi rejeitado, tendo o tribunal decidido que as declarações dos que não puderem depor sejam apresentadas por escrito.
A única concessão feita ao arguido foi a de lhe conceder quatro horas, em vez de duas, para a introdução e apresentação da sua defesa, mas as condições de saúde do acusado acabaram por forçar o adiamento do processo. Recorda-se que o tribunal teve de nomear recentemente um novo juiz em substituição do britânico Richard May, que se retirou por motivos de saúde e faleceu a semana passada.